Entre os negócios que podem emergir com mais força na pandemia do novo coronavírus, está o de meios de pagamento. Para não lidar com cédulas ou mesmo tirar a carteira do bolso, consumidores podem preferir usar opções mais digitais. É o caso da Recarga Pay, empresa de meios de pagamento que, nos últimos dois anos, cresceu de 50 para 300 funcionários. Embora atento para o crescimento do negócio, o diretor geral para o Brasil Renato Camargo está voltado também para outra preocupação no seu dia a dia: a gestão de pessoas.
Para ele, a preocupação com a gestão dos funcionários extrapolou a divisão de recursos humanos com a quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. Se antes a preocupação dos líderes era apenas bater metas e desenvolver o negócio, hoje se tornou mais importante conversar com os colaboradores sobre desafios, dificuldades e aspirações de carreira. “Como líder, a equipe é sua e não do departamento de RH”, diz Camargo, em entrevista à EXAME. “Estamos mais preocupados em fazer gestão do que fazer o negócio acontecer”, afirma o diretor.
A empresa de meios de pagamento sentiu a demanda por seu negócio aumentar com a pandemia – e essa é uma tendência global. A substituição do papel-moeda e dos cartões por meios digitais já vinha acontecendo em vários países, cada um em seu ritmo. Mas existe o consenso entre as autoridades, as empresas do setor financeiro e os próprios consumidores de que a pandemia do coronavírus vai apressar essa transição.
O foco da Recarga Pay está em microtransações de alta frequência, como recarga de celular, do Bilhete Único (cartão de transporte público de São Paulo), transferências, cartões pré-pagos, pagamentos de boletos, vales-presentes, parcelamento, entre outros.
Fonte: https://exame.com/pme/em-crescimento-recarga-pay-se-foca-em-gestao-de-pessoas-na-pandemia/